sábado, 24 de outubro de 2020

Maniqueismo direita x esquerda

 Se você for para o deserto e pegar 100 formigas vermelhas e 100 formigas pretas grandes e colocá-las juntas em uma jarra, a princípio, nada acontecerá.

No entanto, se você sacudir violentamente a jarra e jogá-las de volta no chão, as formigas lutarão até que se matem umas às outras.

Acontece que as formigas vermelhas pensam que as formigas pretas são as inimigas e vice-versa, quando na realidade o verdadeiro inimigo é quem sacudiu o jarro.

Isso é exatamente o que está acontecendo na sociedade hoje:


Liberal x Conservador


Negro x Branco


Pró-Máscara x Anti-Máscara


A verdadeira questão é quem está sacudindo a jarra e por quê ? E por que é tão fácil manipular as formigas e colocar umas contra as outras? 


Não sou autor do texto porém concordo plenamente com ele.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Campanha Contra o Pagamento do Pesado IPVA Ganha Forca em Todo Brasil


Uma campanha criada na internet e que tem ganhado força com as redes sociais pede o fim da cobrança do IPVA para os donos de veículos em todo o Brasil. A iniciativa, focada no Estado de São Paulo, está baseada em dois pontos que são referendados por tributaristas e especialistas no assunto consultados pelo Correio Popular: o imposto é inconstitucional e seu pagamento caracteriza a bitributação.
Na realidade, os impostos só podem incidir sobre renda, patrimônio ou consumo. Os veículos são tributados pelo ICMS e pelo IPI porque são bens de consumo, classificados como mercadorias (pelo ICMS) e produtos industrializados (pelo IPI).
Sendo tributados como bens de consumo (ainda que duráveis), eles não poderiam sofrer tributação do IPVA como se fossem patrimônio, pois um objeto de tributação ou é bem de consumo ou não.
Mas quem compra um automóvel paga tributos para usá-lo também. Além de pagar IPVA todo ano, tributam-se o consumo de combustíveis, as despesas com manutenção, as peças, os pneus.Além disso, os especialistas alegam que o contribuinte já é obrigado a pagar pedágio nas rodovias, e a incidência do IPVA seria bitributação também nesse caso.

Clique aqui e veja uma das petições
Segundo o tributarista Marcos Francisco Rodrigues de Souza, de Campinas, o pagamento do imposto é inconstitucional. “O Estado vive de recursos, e apesar de serem impostos definidos por lei, a população não aguenta mais pagar por eles. Quando compro um carro ele vem tributado e anualmente tenho que pagar.
Infelizmente nós não temos a contrapartida para não pagar. O que acontece é que com tantas rodovias privatizadas, esse dinheiro deveria servir para, pelo menos, manter em ordem as estradas que são de responsabilidade do Estado, mas isso não acontece. Na nossa região nós ficamos totalmente em desvantagem, já que temos as melhores malhas viárias do mundo e pagando pelo IPVA, estamos pagando uma coisa que já está pronta. O movimento é válido para chamar atenção para todo esse dinheiro que o governo está recebendo”, disse.
Mas o advogado faz um alerta. Mesmo com a campanha, enquanto o Estado não adotar alguma medida oficial para mudar a realidade, é preciso continuar pagando o tributo. “Apesar do movimento ser válido, é importante não deixar de pagar por se tratar de um imposto definido por lei. O governo determina que temos que pagar e, atualmente, não temos como fugir.”
Carga pesada
O Brasil tem hoje uma das maiores cargas tributárias do mundo. Quase 39% do PIB são impostos, mas em troca o contribuinte recebe, em geral, serviços de qualidade questionável — muitas vezes, como no caso da Saúde e da Educação, por exemplo, é preciso pagar por planos e serviços privados para ter um resultado melhor. No preço dos automóveis estão embutidos em média 49% de tributos entre o IPI, ICMS, IPVA, PIS, licenciamento, etc. O mesmo BMW feito na Alemanha pode custar US$ 30 mil em Miami e mais que o dobro em Campinas, por conta dessa altíssima carga tributária.
“Se fosse válido cobrar imposto sobre o consumo daquilo que já se tributa pelo imposto sobre patrimônio, haveria incidência de ICMS e IPI na venda de imóvel, que é tributado pelo IPTU. Imóveis não são considerados mercadorias ou produtos industrializados para efeito de tributação”, diz trecho de página na internet que pede apoio à campanha. Já são mais de 150 mil assinaturas contra o imposto.
O pagamento do IPVA no Estado de São Paulo, em cota única com desconto de 3%, vai até 20 de janeiro, dependendo da placa. Em três parcelas, os vencimentos vão até 22 de março. Veículos com mais de 20 anos são isentos.
Tributação foi criada como substituta de taxa rodoviária
O IPVA foi criado pelo governo federal para substituir a Taxa Rodoviária Única (TRU), estabelecida em 1969, mas vinculada a gastos com o sistema de transportes.
A taxa, por sua vez, tinha sido criada para substituir os pedágios nas estradas em tempos em que todas elas eram administradas pelo governo e não havia concessões. Em vez de manter uma rede de pedágios que gerava alto custo de manutenção, o objetivo foi criar uma taxa para que ela pudesse ser desativada — o que foi feito.
Só que os pedágios acabaram voltando, seja por conta das privatizações das rodovias, hoje em dia cada vez mais comuns e necessárias, ou por iniciativa de estados e da União. Mas o IPVA, que é na verdade a velha TRU, acabou sendo mantido, quando na verdade deveria ter sido extinto.
Em São Paulo, o imposto foi criado em 1985. Na época, houve muitas críticas devido ao suposto aumento no valor a ser pago pelos contribuintes. Deputados da oposição alegavam que, sem mudanças, não haveria como aprovar o projeto. Mas ele passou.
O Rio de Janeiro criou o imposto em dezembro de 1985, com uma grande abrangência de cobertura, explicada por César Maia, secretário da Fazenda:
“Procuramos utilizar ao máximo a abrangência da expressão ‘veículos automotores’, para aumentar o universo dos contribuintes. Assim, se antes a TRU era paga apenas por automóveis a álcool e a gasolina e por ciclomotores, agora o IPVA será pago também por barcos e navios, além de aviões e todos os veículos que possuam motor, mesmo que seja elétrico, como os trens.”
A TRU foi efetivamente extinta em 1º de janeiro de 1986, com o IPVA sendo fixado pela emenda constitucional 27 (reforma tributária de emergência), que passou sua responsabilidade aos estados e municípios.
As alíquotas de recolhimento passariam a ser definidas por cada estado, mas todos permitiriam o parcelamento em até três vezes iguais. Além de n

ão ter mais sua arrecadação vinculada a um gasto específico, o IPVA também diferia da TRU por ser proporcional ao número de meses restantes do exercício fiscal, calculado a partir do mês de aquisição do veículo. (AAN)

terça-feira, 13 de dezembro de 2016


De Intendente a Prefeito Na Terra De Santana

Feira de Santana, hoje com uma média de 600 mil habitantes, um comércio e uma indústria em franco desenvolvimento, é uma das cidades mais prosperas do Brasil. Mas para que ela chegasse a esse patamar foi necessário o suor de muitas pessoas, ao longo dos anos da sua existência.
Pensando assim e tendo acesso ao estudo feito pelo pesquisador Joaquim Gouveia da Gama, resolvi fazer uma homenagem para aqueles que conduziram a Princesa do Sertão para o rumo do esplendor.
Assim nasceu esta poesia popular em forma de literatura de cordel> só um lembrete, quando a mesma foi feita o prefeito Tarcísio Pimenta ainda não tinha tomado posse.



De Intendente a Prefeito Na Terra De Santana
(Nivaldo Cruz)



Feira de Santana
Hoje tão imponente
Já foi fazenda e vila
Ficou triste e contente
Comandada por prefeito
Teve também intendente.

Muitos homens
Todos de grande valor
Comandaram a Princesa
Para o rumo do esplendor
Criando pra Bahia a maior
Cidade do interior.

O Primeiro Intendente foi
O afamado coronel
Joaquim Sampaio
Homem Sério e Fiel
Comandou por cinco meses
A cidade sem ser quartel.

De primeiro de Fevereiro
A Julho do ano de Cristo
De oitocentos e noventa
Ele era sempre visto
Ocupando essa função
Sem receber nada por isto.

Com a saúde minada
O coronel afastou-se
Das funções de intendente
Então desocupou-se
Seu curto mandato
Assim acabou-se.

Freire de Lima
Assumiu seu lugar
Sendo também coronel
Começou administrar
A cidade de Santana
E tudo que nela há.

O segundo intendente
Muito tempo comandou
Foram mais de dez anos
Mostrando seu grande valor
Contribuindo pra Feira
Ser a maior do interior
De oitocentos e noventa
A Novecentos e três
Esse homem de valor
Mostrou toda sua altivez
Vindo a falecer em julho
Do ano, o sétimo mês.

O coronel José Guimarães
Assumiu interinamente
Sendo assim ele,
O terceiro intendente
De julho a dezembro
Governou corretamente.

Transmitiu o cargo
Para Tito Bacelar
Era outro coronel
Que ia bem administrar
Feira de Santana
E o seu nome honrar.

Em novecentos e quatro
Seu governo começou
Terminou em 906
Apenas dois anos durou.
Saiu pra ser deputado
E nunca mais voltou.

Assumiu então,
O anterior intendente
José Guimarães
Ficando um ano presente
O coronel cumpriu a tarefa
Sendo bem competente.

Outro coronel intendente
Foi Abdon de Abreu,
Dos anos de Oito a Doze
O povo assim o conheceu
Como grande representante,
Mandando em tudo qué seu.

Guarde bem esse nome
Bernadino da Silva Bahia
O coronel governou a cidade
Do nome da mãe de Maria.
Por três mandatos
Trazendo muita alegria.

Nos anos de Doze a Quinze
Foi o primeiro mandato
De vinte a Vinte e um
Foi o segundo de fato
De vinte e dois a vinte e três
Findou-se assim o retrato.

Agostinho Fróes da Mota
Outro coronel de valor
Comandou o destino
Da sua cidade com amor,
Foram dois mandatos
Mostrando seu grande fervor.

Os anos de 16 a 17
O intendente comandou
De Dezoito a Dezenove
Seu governo completou
Deixando saudade
Por tudo que executou.

Arnold Ferreira da Silva
O primeiro intendente
Sem a polpa e a galhardia
De ser dono de patente
Governou com destreza
A cidade da gente.

De 24 a vinte e sete
Mandou na Cidade Princesa
Esse homem do povo
Trazendo, com ele, a certeza
De um novo tempo
De progresso com firmeza.

Elpídio Raimundo Nova,
Dessa vez foi um doutor
Que a cidade de Lucas
Veio comandar com valor
Foi o último intendente
Do saber bem detentor.

Devido a uma lei
Que tudo aqui mudou
Doutor Elpídio
Prefeito logo se tornou,
O primeiro dos muitos
Que pela Prefeitura passou.

Assumiu no ano de 28
Como último intendente
Em 29 com a mudança
Já com tudo diferente
Vira o Primeiro Prefeito
Dessa terra tão potente.

Com a mudança da lei
Tudo na cidade mudou
Intendente virou Prefeito
Conselheiro, vereador.
A Intendência , prefeitura.
Conselho? Câmara virou.

Dando Prosseguimento
A nossa grande peleja
De mostrar tudo
Pra que tu saibas e veja,
Quem mandou
Na princesa sertaneja.

O Último coronel
Que mandou em nossa Feira.
João Mendes da Costa
Foi prefeito de primeira
Governou seriamente
Sem fazer nenhuma besteira.

Mas por causa da seca
Que assolou o sertão
Não foi feliz
Essa sua nobre gestão
Sem ter o que fazer
Chorou e pediu perdão.

De 31 a trinta e três
Aconteceu a sua gestão
Anos castigados
Pela maior seca do sertão
Era gente e bicho morrendo
Parecia coisa do cão.

Doutor Elpídio Nova
Volta em trinta e três
É prefeito de Feira
Com alegria outra vez
Até o ano de trinta e cinco
Comandou com altivez.

Heráclito Dias de Carvalho
Foi um prefeito porreta
Dentre os seu feitos
Realizou a Micareta
A primeira do Brasil.
Com muita cor e careta.

Ficando até trinta e sete
Muita coisa realizou
Trouxe o cine sonoro
Novidade do exterior.
Parecendo uma capital
Nossa princesa ficou.

Heráclito, a ser prefeito
Outra vez inda voltou
De 38 a quarenta e três
Essa cidade governou.
Do passo municipal
Muita coisa ordenou.

De novembro de 37 a julho de
Trinta e oito foi prefeito,
Teobaldo de Carvalho
Doutor de grau em Direito
Ficou menos de um ano
Com todo nosso respeito.

José Berbert Tavares
Foi prefeito da cidade
De 43 a Quarenta e quatro
Governando com vontade,
O doutor se fez presente
Em toda a solenidade.

Eduardo Fróes da Mota pouco
Mais de um ano governou,
De 44 a quarenta e cinco,
A terra que tanto amou
O doutor, filho de Agostinho
A ninguém decepcionou.

Alibert Batista
Dois meses foi prefeito
O doutor não teve tempo
De deixar nenhum feito
Mas, também não permitiu
Nenhum desrespeito.

Acioly de Andrade
Um engenheiro civil
Por cinco meses bem contados
A prefeitura assumiu
Deixando em quarenta e seis
Esse posto varonil.

Ainda em quarenta e seis
Foi prefeito outro doutor
Augusto Vital Graça
A cidade comandou
Mas nesse mesmo ano
O poder de mão mudou.

Assumindo dessa vez
Doutor Carlos Valadares
Até inicio de quarenta e sete
Comandou os seus pares
Mas não ficou muito tempo
Comandando nossos lares.

Ainda em quarenta e sete
Mais três o Paço assumiu
João Barbosa de Carvalho
Não finja que não ouviu!
Edelvito de Araújo
Outro doutor gentil.

Ficou até quarenta e oito
Francisco Barbosa Caribé
Será que completa um ano?
Completará se Deus quiser
Mas Deus não quis
E lá se foi seu Chico, Zé.

Agnaldo Soares Boaventura
Seu mandato então cumpriu
Depois de muito tempo
Feira apostou, Feira viu
De 48 a cinqüenta e um
Um prefeito varonil.

Um professor
Foi quem lhe substituiu
Almachio Alves Boaventura
Seu mandato inteiro cumpriu
De 51 a cinqüenta e cinco
Foi prefeito no Brasil.

De 55 a Cinqüenta e nove
João Marinho Falcão
O maior empreendedor
Da Princesa do sertão
Foi seu prefeito
Dando orgulho ao cidadão.

Das muitas coisas que fez
A Luz elétrica instalou
Em muitos bairros,
É verdade seu doutor
Também muitas ruas
Construiu e pavimentou.

Arnold Ferreira Silva
Como prefeito voltou
A governar a cidade
Que tanto fez e amou
Não cumpriu todo o mandato
Pois a saúde não deixou.

Assumindo em Cinqüenta e nove
Em Sessenta e Dois deixou
Com a saúde abalada
Então se licenciou,
Foi se cuidar
E nunca mais voltou.

José Sisnando de Lima
Assumiu assim o seu lugar
Até sessenta e três
Teve então que mandar
Na cidade Princesa.
Não há Lugar melhor pra morar.

Francisco Pinto
Homem sério e de ação
Foi prefeito de Feira
Até chegar a Revolução
Em sessenta e quatro
Foi deposto da função.

Foi opositor ferrenho
De todos os militares
Que fizeram no Brasil
Um bucado de barbáries,
Foi deputado e lutou
Pelos inocentes milhares.

Pro seu lugar na prefeitura
Um professor foi indicado,
Joselito Amorim
Da confiança do soldado
Dos homens que mandavam
No país ultrajado.

Até abril de sessenta e sete
O professor governou.
O Museu Regional
Ele fez e Inaugurou
E o cemitério São Jorge
Na construção ajudou.

Foi substituído
Pelo Doutor João Durval
Dentista formado
Lá na nossa capital,
Muito fez e faz por Feira
A sua terra natal.

Até janeiro de 61
O então prefeito João
Muito fez pela cidade.
Nossa Princesa do sertão,
Trazendo a luz de mercúrio,
Iluminando a escuridão.

Ainda começou
O centro industrial,
Com o sonho de fazer dessa,
Uma cidade universal
Trazendo progresso e dinheiro
De tudo que é capital.

É o político da terra
De maior expressão
Foi governador do estado
Com muita dedicação
E mais recente
Senador da nossa nação.

Doutor João Durval
Voltou então a governar
A Feira de Santana,
Esse que é o seu lugar
Mais pra governador
Precisou se candidatar.

Seu mandato no meio
Teve então que deixar.
De 93 a noventa e quatro
Foi quando pôde comandar
E da sua preciosa cidade
Poder os caminhos guiar.

Mas, pros anos de chumbo
Vamos ter que voltar.
Newton da Costa Falcão
Começa a comandar
Até setenta e três
Vai a cidade urbanizar.

José Falcão da Silva
Esse também teve valor
De 73 a setenta e sete
Foi ele o grande detentor
Do poder municipal
Quando o Paço ocupou.

Mudou a Feira livre pro
Centro de Abastecimento
Antes, era na Getúlio trazendo
Muito aborrecimento.
Com a mudança, o povo teve
Um grande contentamento.

Colbert Martins da Silva
Chamado prefeito da gente
Na sua primeira gestão
Trabalhou dignamente,
Chegou em 77 fazendo
Tudo pelo carente.

Teve o seu mandato por mais
Dois anos prorrogado,
Mas, em oitenta e dois
Saiu pra ser deputado.
Em seu lugar ficou
Um homem bem honrado.

José Raimundo Azevedo
Esse era o nome do vice
Que terminou o governo
Sem muita gabolice
Trabalhando muito sério
Dando prazer a quem visse.

Menos de um ano
Ficou nessa posição
Mas, foi tempo bastante
Pra muita realização.
Na cadeia pública
Fez grande restauração.

A Câmara de Vereadores
Sofreu uma transformação
Até a Senhor dos Passos
Teve modificação.
José Raimundo Azevedo
É professor de profissão.

De 83 a oitenta e oito
Abraços nos braços do povo
José Falcão da Silva
Voltou a prefeitura de novo
Foi prefeito querido
Não foi nem um estorvo.

Muitas obras ele fez
Nessa sua nobre gestão
Do complexo Matadouro
Fez projeto e construção,
O aeroporto da cidade
Começou a instalação.

Fez o complexo Policial
E a Casa de Detenção,
Da Justiça do Trabalho
Iniciou a Construção,
No Fórum Filinto Bastos
Provocou ampliação.

Colbert Martins da Silva
De 89 a noventa e três
O cargo de prefeito
Volta a ocupar outra vez
Mesmo em cadeira de rodas
Não perdeu sua altivez.

E liderou a melhor gestão
Que qualquer prefeito já fez
Na cidade de Santana,
Administrou com altivez
Foi um governo pro povo
Foi o prefeito da vez.

Substituiu doutor Colbert,
O doutor João Durval
Que como já foi falado
Fez um mandato sem final,
Pois saiu antes do tempo
Pra campanha eleitoral.

O Professor Zé Raimundo
De 94 a noventa e seis
Foi de vice a Prefeito,
Comandou mais uma vez
Com muita seriedade,
De novo foi o que ele fez.

Doutor José Falcão
Mostrando ser um guerreiro
Assumiu mais uma vez.
Seu mandato derradeiro
Mesmo ruim da saúde
Sacrificou-se por inteiro.

No ano de noventa e sete
De janeiro a agosto
Governou a cidade
De uma forma de dar gosto
Mas no mês do azar,
Veio o nosso desgosto.

Infelizmente aconteceu
Zé Falcão, nos deixou
Colocando a saudade
No peito de quem o amou
Deixando órfã Feira
A quem tanto se dedicou.

Claiton Mascarenhas assumiu
Sem nenhuma experiência,
Pagou caro o feirense
Por sua incompetência,
Não conhecia o poder
Nem a sua conseqüência.

De dois mil e um a 2008
Um só prefeito se fez
José Ronaldo de Carvalho
Foi o prefeito da vez
Duas vezes foi eleito,
Se a lei permitisse era três.

Seu governo a cada ano
Crescia em aceitação,
Fazendo muita coisa
Na Princesa do Sertão
Esse Paripiranguense
Formado em administração.

2009 trouxe
Um prefeito novo,
Tarcisio Pimenta foi,
A escolha do povo.
Pra ser um bom governo
Eu Rezo, eu louvo.

Na campanha ele usou
Como mote principal
O terceiro mandato
Do prefeito atual
Que era Zé Ronaldo
No momento o maioral.

O futuro a Deus pertence
Não vou fazer previsão
Até esse momento é
O que tenho de informação.
E não vou inventar pra
Não criar decepção.

Meus senhores
Sem nenhuma ambição,
Esse pobre curioso
Quis chamar sua atenção
Pra não ser esquecido
Quem mandou nesse rincão.

Pode até acontecer
De algum erro encontrar,
Mas, caso isso ocorra
Por favor denunciar.
Pois, perfeito só Cristo
Nós tamo aqui é pra errar.

Antes de tudo acabar
Quero muito agradecer
Joaquim Gouveia da Gama
Quero aqui enaltecer,
Seu estudo valioso
Fez essa obra nascer.

Quem quiser mais conhecer
Peço, favor lhe procurar
É um homem de conhecimento
Sobre as coisas do lugar
Mesmo sem conhecê-lo
Quero aqui reverenciar.

Os outros agradecimentos
Vão pra arte popular.
Pra Patrícia e Jurivaldo
Amantes d´arte secular
De usar o cordel
Pra histórias vir contar.

Jurivaldo Alves da Silva
Poeta de primeira,
Patrícia Oliveira da Silva
Sua filha e companheira
Nessa bonita aventura
Da poesia verdadeira.

Obrigado meus amigos
Da terra que tenho amor
Minha Feira de Santana
Cidade de muito valor
Que acolhe todos bem.
É terra da avó do salvador !

Lendo esse cordel,
Você que aqui chegou.
Eu te peço não pare
Procure outro, seu leitor.
Nunca deixe de aprender
A história do senhor.

sábado, 10 de dezembro de 2016


Ponte Rio Branco quando foi inaugurada, nos anos 10 do século passado
Fotos: Reproduções

Na manhã desta sexta-feira, 18, no "Programa da Manhã", na Rádio Sociedade AM, o âncora Tanúrio Brito lembrou que nesta data, a Ponte Rio Branco - os destroços que restam dela - faz 94 anos. Ele leu artigo de Antônio do Lajedinho, publicado em 21 de março de 2010, que o Blog Demais replica:
Foi em 1933 ou 1934 que fiz a minha primeira viagem a bordo de um automóvel. Meu pai alugou o carro de Anízio, único de aluguel na cidade, e fomos ver a grande enchente do rio Jacuípe, sobre o qual se construíra, anos antes, a monumental Ponte Rio Branco.
Aquela ponte era a primeira e única construção na pequena malha rodoviária carroçável que ligava todo o Oeste à capital, via Feira de Santana, e se a ponte fosse interditada por receio da força da enchente, como corriam os boatos, seria um desastre para o comércio de Feira. Não havia outra ponte sobre o rio Jacuípe, como não existiam outras no rio Paraguaçu (exceto aquela que ligava Cachoeira e São Félix), ou em outro rio da região. Portanto, era de grande importância aquela ponte, construída em 1915-1917, exatamente para sanar o problema que as enchentes causavam deixando o sertão isolado, por meses, especialmente na época das trovoadas. Foi maravilhosos ver aquele caudaloso rio correr sob uma ponte tão bonita.
Aquela ponte foi o primeiro marco do nosso progresso. Embora os automóveis ainda estivessem engatinhando no Brasil, já se podia prever uma futura necessidade de rodovias, onde as obras de arte teriam que ser feitas nas travessias dos rios. Também por ali passavam todas as boiadas vindas de Goiás, Minas Gerais e do sertão de modo geral. As viagens a cavalo, as cargas de mercadorias vindas do campo e vice-versa, os tropeiros com dezenas de burros carregados e com um animal todo enfeitado na frente, chamado de madrinha da tropa, cruzavam diariamente por aquela ponte.
Os feirenses também usavam a ponte como área de lazer, fazendo grandes piqueniques aos domingos, a princípio caminhando e depois em pequenos caminhões e posteriormente em marinetes. Além de uma feijoada que se levava pronta, não faltava uma boa vitrola para a matinê dançante. A parte da manhã era reservada para o banho, que tinha os lugares definidos de homens e mulheres. À tarde, após o descanso do almoço, dava-se ínicio à tarde dançante que ia até às dezessete horas, quando se regressava para a cidade.
Ha poucos dias, fui rever aquele recanto bonito da minha juventude. Melhor não tivesse ido. A imponente e majestosa ponte Rio Branco se transformara num monte de ferro retorcido sobre o leito do rio que por tantos anos ela reinou. Não sei ouvia mais a vitrola nem a algazarra das crianças. Até o gado deixou de andar tocado por vaqueiros, a pé, para viajar em carrretas. O lugar está ermo, feio e triste. Até o leito do rio que fora caudaloso, hoje são pequenos filetes de água, qual lágrimas de saudades dum passado belo e grandioso.
Fonte: Blog "A Feira Antiga

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Atenção motoristas baianos: Justiça determina que motorista receba CRLV sem vistoria

Detran tem 5 dias para enviar o documento ao proprietário - Foto: Lúcio Távora | Ag. A TARDE, Data: 09/06/2015
O aposentado Antônio Celestino de Oliveira Filho ganhou uma liminar contra o Detran-Ba para não fazer a vistoria anual do seu veículo ano 2010. A decisão foi emitida pelo 1º Juizado Especial da Fazenda Pública da Cidade do Salvador nesta terça-feira, 22.
"Meu cliente resolveu entrar na justiça porque pagou seu IPVA e não recebeu o documento de porte obrigatório, o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), por não ter feito a vistoria", informou o Clezer Costa, um dos advogados do aposentado.
Para os advogados Clezer Costa e Anderson Souza, as vistorias anuais obrigatórias previstas pela Portaria Detran 2045, do órgão baiano, são inconstitucionais. "Compete unicamente à União legislar sobre trânsito, conforme art. 22, da Constituição", afirma Costa. Logo o órgão estadual não poderia impor aos motoristas novos prazos para as vistorias veiculares. 
A liminar foi concedida pelo juiz Josevando Souza Andrade, do 1º juizado. Com isso, o magistrado determinou que o Detran-Ba a envie para o endereço do proprietário o documento de porte obrigatório (CRLV) no prazo de 5 dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 200, para a hipótese de descumprimento da decisão, sem a realização da vistoria.
Segundo o advogado, essa decisão pode beneficiar outros motoristas que se sintam prejudicados, visto que a partir de 2016 as vistorias acontecerão em veículos com um ano de fabricação. "Até ano passado era para veículo com 10 anos ou mais, esse ano passou para 5 anos e em 2016 será com 1 ano", disse.
A reportagem tentou contato com a assessoria do Detran-Ba, mas não obteve sucesso até a publicação desta matéria

Feira em Ação via Atarde uol 

sábado, 19 de setembro de 2015

Lindo Documentário sobre a memória de Feira de Santana

Nossa querida Feira de Santana a princesinha linda e maravilhosa do sertão, esta ficando mais velha 182 anos e menos bela a cada dia.
a destruição dos monumentos casas e casarões, ruas e avenidas históricas vem sobre essa princesa como uma devastadora e cruel bomba de nêutrons, que onde passa deixa o seu rastro de destruição.
Vamos refletir um pouco assistindo esse belo documentário 
  
CASARÃO QUE MORAVA A FAMÍLIA  PORTUGAL,FOI UMA DAS ULTIMAS PERDAS QUE  TIVEMOS NA CIDADE DE FEIRA DE SANTANA ,QUE FICAVA NA NA RUA JOÃO EVANGELISTA DESCIDA DO BAR E ABRIGO MARAJÓ.
Foto: Joabe Senna outubro d 2013.



“Memórias Videográficas de Feira de Santana”, analisem e vejam o que já perdemos.

Feira em ação 19/09/2015

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Para ter um filho americano, brasileiras viajam a Miami para o parto

Ao dar à luz na Flórida, Zad quis que seu primeiro filho tivesse a cidadania americana e melhores oportunidades no futuro.Empresária paulistana Biaka Zad quis que seu primeiro filho tivesse a cidadania americana e melhores oportunidades no futuro"Mesmo antes de saber que estava grávida, eu já queria fazer o parto lá", conta Zad, de 37 anos.
A Constituição americana garante a cidadania automática a todas as crianças nascidas no país, inclusive se forem filhas de turistas ou imigrantes ilegais.
A empresária viajou a Miami com um visto de turista na trigésima segunda semana de gravidez e se hospedou no apartamento que comprou há quatro anos para passar férias.
Zad deu à luz em 22 de maio e voltou ao Brasil dois meses depois. Seu filho, Enrico, desembarcou em São Paulo com dois passaportes - o brasileiro e o americano.
Para tirar o americano, ela teve de registrar o nascimento num cartório e levar o filho a um centro do governo. O processo todo, diz Zad, levou 20 minutos, e o passaporte chegou pelo correio em 20 dias.
Ela afirma que não sofreu qualquer constrangimento nem teve de prestar qualquer esclarecimento às autoridades.
Conseguir o documento brasileiro exigiu que ela fosse ao consulado e comprovasse sua nacionalidade.Irene Kim foi a Miami para comprar enxoval e acabou dando à luz nos Estados Unidos

'Ser mamãe em Miami'

Para tirar os planos do papel, a empresária contratou os serviços de uma agência especializada em partos de brasileiras na cidade, a "Ser mamãe em Miami".
O médico brasileiro Wladimir Lorentz, 46 anos, diz que resolveu fundar a agência com um sócio após descobrir serviços semelhantes para turistas russas.
"Uma grávida em São Paulo que comece o trabalho de parto na hora do rush corre o risco de dar à luz no meio do trânsito ou acabar num hospital ruim", ele diz à BBC Brasil. "Aqui não tem esse perigo".
O diferencial de sua agência, diz Lorentz, é o atendimento em português. Seu sócio, o obstetra Ernesto Cárdenas, nasceu na Colômbia e também compreende a língua.
Para contratar os serviços, o médico diz que a grávida pode viajar com um visto de turista, já que o documento também vale para quem recebe cuidados médicos nos Estados Unidos.
Ele diz que seu principal desafio é convencer os brasileiros de que o serviço é legal.

'Bebês âncoras'

Ter um filho americano não dá aos pais o direito de morar no país, explica a advogada brasileira Juliana Pechincha, que atende em Nova York. Ela diz que os filhos só podem pleitear que os pais se tornem residentes ao completar 21 anos.
Mesmo assim, milhares de mães estrangeiras têm viajado aos Estados Unidos para dar à luz no país. A prática gerou uma polêmica na campanha à eleição presidencial de 2016.
O pré-candidato republicano Donald Trump tem defendido acabar com a concessão automática de cidadania a filhos de estrangeiros.
Ao comentar a posição de Trump, o também pré-candidato republicano Jeb Bush defendeu a regra atual, mas provocou a ira de muitos imigrantes ao se referir às crianças como "bebês âncoras".
Considerada pejorativa, a expressão se refere à crença de que ter um filho nos Estados Unidos torna a deportação dos pais mais difícil.
Bush afirmou que se referia a "casos específicos de fraudes" - cometidas, segundo ele, principalmente por asiáticos - que viajavam aos Estados Unidos para ter filhos e "tirar proveito de um conceito nobre".
O pediatra brasileiro Wladimir Lorentz diz que a crítica não se aplica a seus serviços.
"Seguimos rigorosamente a legislação e todos os nossos profissionais são certificados. Nossa atividade gera receitas e empregos para o país", afirma.

Turismo do enxoval

Hoje no nono mês de gravidez, a advogada e contadora paulistana Irene Kim, de 33 anos, chegou a Miami em julho para fazer o enxoval do seu primeiro filho.
Durante as compras, Kim diz que se sentiu mal e soube que corria o risco de ter uma coagulação se viajasse de avião antes do nascimento.
Ela então decidiu fazer o parto na cidade e, ao descobrir que o filho ganharia a cidadania americana, passou a considerar migrar legalmente para os Estados Unidos nos próximos anos.
"Aqui a educação é gratuita, enquanto no Brasil uma educação de qualidade consome grande parte da renda familiar", justifica.
Outra razão para se mudar, diz Kim, é a insegurança no país.
A empresária Bianka Zad também se prepara para se migrar legalmente para os Estados Unidos com o marido e o filho Enrico, nascido em Miami.
Lorentz, que trabalha como pediatra em Miami há 17 anos, começou a atender turistas brasileiras em setembro e, há duas semanas, lançou um novo site com os serviços.
Desde então, ele diz ter sido procurado por quatro brasileiras interessadas.
Não há leis que proíbam grávidas de viajar de avião, embora as companhias aéreas costumem exigir atestados médicos de passageiras em estado avançado de gravidez.
Lorentz recomenda que elas consultem um obstetra antes de embarcar e façam a viagem antes de completar sete meses de gestação.
Sua agência oferece três pacotes de partos. O natural sai por US$ 9.840 (cerca de R$ 37.800); a cesárea, US$ 11.390 (R$ 43.700); e o múltiplo (gêmeos ou mais), US$ 14.730 (R$ 56.600).
Todos os planos incluem atendimento pré e pós-natal, até três dias de "internação hospitalar em suíte VIP" e exames básicos para a mãe e o bebê.
Ela diz ter colocado à venda terrenos e a casa em que a família mora em Aphaville, condomínio de luxo em São Paulo, para se mudar em 2018.
"O Brasil é um país que não tem a ordem que vemos aqui na América", ela diz.
"Quando você vai e conhece a América, você se apaixona"
Fonte:BBC BRASIL.com